domingo, 10 de março de 2013

Ciência moderna experimental


A ciência moderna começa com a dúvida sistemática ou o que o sociólogo norte-americano Robert K. Merton denominou “ceticismo organizado”.
A ciência moderna surgiu no século XVII – durante o período do Iluminismo – e é baseada em fatos observáveis. A ciência compara os fatos com a realidade por meio de experimentos. Por isso, a ciência precisa de laboratórios e ferramentas para estudar tudo, da mais minúscula partícula ao universo inteiro. A ciência estabelece metodologias rigorosas com instrumentos confiáveis para acumular evidências com as quais pode comprovar ou refutar uma hipótese. A ciência avalia suas próprias metodologias e reexamina suas próprias provas.
Em condições ideais, a ciência experimental é independente da pessoa que faz a observação ou o experimento. Ela é objetiva e impessoal e está em concordância com a realidade observada e outros conhecimentos comprovados.
A ciência ideal fornece resultados claros, lógicos e isentos de ambiguidade. Sua validade pode ser verificada ou refutada usando argumentos e razão (este ponto é abordado com mais profundidade na seção sobre o conceito de falseabilidade de Karl Popper). Resultados científicos devem sobreviver a testes duros e meticulosos. Isso é racionalidade científica.
A ciência moderna deduz a verdade a partir de fatos verificados pela experimentação metódica. Experimentos medem as coisas e os fenômenos, dizem quanto pesam, quanto tempo duram, em que direção estão indo etc. Experimentos fornecem informações matemáticas.
Enquanto a ciência antiga procurava explicar o “porquê” das coisas, a ciência moderna pretende responder “como” as coisas funcionam.

Nenhum comentário:

Postar um comentário