A ciência moderna começa com a
dúvida sistemática ou o que o sociólogo norte-americano Robert K. Merton
denominou “ceticismo organizado”.
A ciência moderna surgiu no
século XVII – durante o período do Iluminismo – e é baseada em fatos observáveis. A ciência compara os fatos com a
realidade por meio de experimentos.
Por isso, a ciência precisa de
laboratórios e ferramentas para estudar tudo, da mais minúscula partícula ao universo inteiro. A ciência
estabelece metodologias rigorosas com instrumentos confiáveis para acumular evidências com as quais pode
comprovar ou refutar uma hipótese. A ciência avalia suas próprias metodologias e reexamina suas próprias provas.
Em condições ideais, a ciência
experimental é independente da pessoa que faz a observação ou o experimento.
Ela é objetiva e impessoal e está em concordância com a
realidade observada e outros conhecimentos comprovados.
A ciência ideal fornece
resultados claros, lógicos e isentos de ambiguidade. Sua validade pode ser verificada
ou refutada usando argumentos e razão (este ponto é abordado com mais
profundidade na seção sobre o conceito de falseabilidade de Karl Popper).
Resultados científicos devem sobreviver a testes duros e meticulosos. Isso é racionalidade científica.
A ciência moderna deduz a verdade
a partir de fatos verificados pela
experimentação metódica. Experimentos medem as coisas e os fenômenos,
dizem quanto pesam, quanto tempo duram, em que direção estão indo etc.
Experimentos fornecem informações matemáticas.
Enquanto a ciência antiga
procurava explicar o “porquê” das coisas, a ciência moderna pretende responder “como” as coisas funcionam.
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