sábado, 22 de janeiro de 2011

SOCIOLOGIA - Aula 2

CESTV - 2011 – (AULA 2) – SOCIOLOGIA
PROFESSOR – ALLAN RÔMULO

2º PERÍODO - A OBJETIVIDADE DA ANALISE SOCIOLÓGICA
• TRABALHO E SOCIEDADE
O trabalho existe para satisfazer as mais diversas necessidades humanas, das mais simples (comida, abrigo) às mais complexas (lazer, crença); enfim, necessidades físicas e espirituais.
Sociedade greco-romana: A escravidão era fundamental para manter os cidadãos comuns longe do trabalho braçal, discutindo os assuntos que proporcionariam o bem-estar de seus semelhantes;
Sociedade feudal: Quem de fato trabalhava eram os servos, os aldeões e os camponeses livres. Os senhores feudais e o clero exploravam e viviam do trabalho destes primeiros.
Sociedades tribais: Nas sociedades tribais o trabalho é uma atividade vinculada às outras, bem diferente das outras sociedades. A produção (trabalho) está vinculada a mitos e ritos, ligada ao parentesco, às festas, às artes, enfim a toda a vida do grupo.

5º PERÍODO - O TRABALHO E OS MODOS DE PRODUÇÃO
• O CAPITALISMO
“Que é uma jornada de trabalho?”
A jornada de trabalho compreende diariamente as 24 horas completas, depois de descontar as poucas horas de descanso, sem as quais a força de trabalho fica totalmente impossibilitada de realizar novamente sua tarefa.
O trabalhador, durante toda a sua existência, nada mais é que força de trabalho e que, por isso, todo o seu tempo disponível é por natureza e por direito tempo de trabalho; portanto, pertencente à autovalorização do capital. Tempo para educação humana, para o desenvolvimento intelectual, para o preenchimento de funções sociais, para o convívio social, para o jogo livre das forças vitais físicas e espirituais, mesmo o tempo livre de domingo – e mesmo no país do sábado santificado – pura futilidade!

6º PERÍODO - OS GRUPOS SOCIAIS
4º PERÍODO – MOBILIDADE SOCIAL
• A IDEOLOGIA
O conceito de ideologia surgiu no contexto das transformações sociais e políticas que marcaram os séculos XVIII e XIX (Revolução Industrial e Revolução Francesa). Desde seu surgimento, até nossos dias, há um intenso debate sobre o papel que as ideias ocupam na sociedade: se fazem parte dela ou se são apenas reflexo da realidade (fragmentos)
O conceito de ideologia inicialmente tinha o objetivo de tomar o lugar da teologia como ciência das ideias, tendo em vista que o mundo se tornava cada vez mais racional e menos teológico. Sob a nova crença, a humanidade era responsável por seus atos e pelas conseqüências advindas deles.
Raymond Williams afirma que o conceito de ideologia pode ser definido, basicamente, de acordo com três concepções básicas:
1. Como sistema de crenças de uma classe ou grupo social. Nessa concepção estariam incluídos os valores, ideias e projetos de um grupo ou classe social específicos.
2. Como sistema de crenças ilusórias – o que se costuma chamar de “falsa consciência”. Essas crenças ilusórias, baseadas em critérios impossíveis de serem comprovados, contrastariam com o conhecimento verdadeiro ou científico.
3. Como processo geral de produção de significados e ideias.

PRIMEIRO PERIODO – OS PRINCÍPIOS DA SOCIOLOGIA
TERCEIRO PERIODO – AS INSTITUIÇOES SOCIAIS
• A POBREZA
As desigualdades sociais não são acidentais, mas produzidas por um conjunto de relações que abrangem as várias esferas da vida social. No nível econômico, tem-se um conjunto de relações que levam à superexploração do trabalho e à extrema concentração de riquezas. No nível político, assiste-se a um processo de exclusão que mantém a grande maioria da população distante das decisões governamentais, o que acaba, ao mesmo tempo, mantendo essas condições socioeconômicas e produzindo em todos os níveis a multiplicação das desigualdades.
10% mais ricos ficam com quase a metade da renda nacional, enquanto os 10% mais pobres, com apenas 0,8%.
Diante do esvaziamento de poder provocado pelas recentes desnacionalizações de empresas (neoliberalismo) e do avanço do capital estrangeiro sobre vários domínios (públicos e privados), o governo poderá implementar mecanismos de reversão das condições de desigualdade?Não estaria o país condenado, nas próximas décadas ao contínuo processo de aprofundamento das disparidades sociais?Somente as organizações assistenciais da sociedade civil, que se multiplicaram nos anos 90, ficariam incumbidas de introduzir projetos de melhoria das condições de vida das populações mais pobres?Até que ponto isso seria suficiente para reverter o quadro de desigualdade no Brasil, e não somente minimizar os índices de pobreza e de indigência?
Goiânia, 26 de janeiro de 2011

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