terça-feira, 15 de março de 2011

O FIM DOS EMPREGOS

O FIM DOS EMPREGOS

Professor – Allan Rômulo Lima

No início do século, o Fórum Econômico de Davos, na Suíça, estimava um número de 800 milhões de desempregados em todo o mundo. Era a mesma estimativa de Jeremy Rifkim no livro O Fim dos Empregos, comentado abaixo.
“Sem dúvida, é o maior número de desempregados da História, superando mesmo os anos de colapso da década de 30. Se nas Revoluções Tecnológicas anteriores houve transferência de trabalhadores de um setor para outro, essa possibilidade não mais existe. Na primeira Revolução Industrial, a agricultura cedeu trabalhadores às indústrias, de maneira maciça, como sabemos. Na Segunda, quem perdeu empregos industriais migrou para os serviços. Agora, na Terceira Revolução, com o advento da alta tecnologia, o setor de serviços está sendo “desmontado” por ela, o que é essencialmente visível em todas as áreas do comércio, no sistema bancário ou na empresa de serviços. (...)
Não há outras alternativas, senão aquelas propostas por governantes e empresários, além de alarmar os trabalhadores: conviver com menos emprego e com menos tempo no emprego. Se em outros tempos, já houve a redução da jornada de trabalho de 60 para 40 horas semanais, por que não reduzí-la, agora, para 30, sem diminuir os salários? Eis o ponto que ninguém ousa discutir”. (ABREU, Gilberto Andrade de. Globalização para quem? – 2002).

RESPONDA

1 – Dê exemplos concretos que justifiquem o trecho do texto em que o autor afirma que o desemprego é visível no comércio e no setor bancário.
2 – Muitos acreditam que a solução proposta – redução da jornada de trabalho sem diminuir os salários – é uma solução não para o desemprego, mas também para a sobrevivência do próprio sistema capitalista. Discuta a validade ou não dessa posição.
3 – O que significa a sigla IDH? Na sua opinião, por que o IDH do Brasil é relativamente baixo?

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